Escrevi "amo-te" nos muros,
Nas pedras que fui encontrando pelo caminho,
Repousando sós,
Guardando segredos inimagináveis
E lendas improváveis.
Não lhes disse o teu nome.
Nem às ruas.
Nem aos salgueiros semi-nus,
Muito menos às fontes que brotavam água cristalina
Como se de puras lágrimas se tratassem.
Não chorei.
(Que digo?).
Já não sinto
O aroma das flores,
A idade das ruas,
A nudez dos caminhos.
Agora é só o cair da noite,
Sem estrelas.
Com sorrisos.
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