sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ars est celare artem

As ondas rebentavam com uma esperança renovada.
Era hora.
Era tempo.
Tempo sem ter tempo dentro.
Quando se ama essa treta do tempo
Fica sempre para depois.
Depois do presente vivido
Depois presente amado,
Do agora
Agora que é hora.
E tudo passou efectivamente a ser poesia.
E poesia, Amor, não se conta,
Vive-se...


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